Reunião Consultiva Placa de Identificação Veicular

Assuntos:

Critérios para credenciamento de empresas Fabricantes e Estampadoras de placa de identificação veicular;

Utilização do chip;

Utilização QRCode;

Processo de implantação;

Aspectos físicos e técnicos da placa (retrorrefletividade, luminância, cores, caracteres, película, etc); e

Custos de toda a cadeia produtiva até o consumidor.

E o assunto fim (revogação) da placa Mercosul? Quando vai ser debatido?

Ou decidiram continuar com essa placa Mercosul????

Lembrando que a maioria do povo é contra essa placa!

É preciso se entender que uma realidade está posta e negá-la não resolve o problema. Há, deveras, itens que necessitam de aperfeiçoamento, mas a placa de identificação veicular implementada como modelo Mercosul deve sim continuar.
Conforme as palavras do presidente do Denatran, dissocia-se a placa em si, do projeto de integração do Mercosul e com isso surge a liberdade em aplicar os aperfeiçoamentos necessários a evolução do segmento. Acreditamos que o layout da placa, em sua essência, deve continuar, ressalvados os aperfeiçoamentos sugeridos na reunião consultiva, haja vista a grande frota que já circula e inclusive em atenção aos argumentos explanados pelo STJ em recente decisão.
A identificação do estado e município é algo imprescindível, por atingir objetivos de segurança e, não alheio a realidade posta, funciona como estimulante econômico à sustentabilidade da atividade.
No tocante às relação fabricante / estampador - deve-se cuidar de mecanismos a fortalecer esse vínculo, de maneira que se traga formas de garantir que o fabricante, bem como os fornecedores de maquinário e insumos objetos da produção de placas, forneçam somente para quem está devidamente credenciado. A regulamentacao anterior não tocava neste assunto, logo, abria espaço para quaisquer empresas adquirir o material e lançar produtos no mercado sem a devida fiscalização do órgão de trânsito.
Esperamos confiantes que as deliberações do Denatran se coadunem com o clamor dos fabricantes e estampadores.....

drsampa444 escreveu:É preciso se entender que uma realidade está posta e negá-la não resolve o problema. Há, deveras, itens que necessitam de aperfeiçoamento, mas a placa de identificação veicular implementada como modelo Mercosul deve sim continuar.
Conforme as palavras do presidente do Denatran, dissocia-se a placa em si, do projeto de integração do Mercosul e com isso surge a liberdade em aplicar os aperfeiçoamentos necessários a evolução do segmento. Acreditamos que o layout da placa, em sua essência, deve continuar, ressalvados os aperfeiçoamentos sugeridos na reunião consultiva, haja vista a grande frota que já circula e inclusive em atenção aos argumentos explanados pelo STJ em recente decisão.
A identificação do estado e  município é algo imprescindível, por atingir objetivos de segurança e, não alheio a realidade posta, funciona como estimulante econômico à sustentabilidade da atividade.
No tocante às relação fabricante / estampador - deve-se cuidar de mecanismos a fortalecer esse vínculo, de maneira que se traga formas de garantir que o fabricante, bem como os fornecedores de maquinário e insumos   objetos da produção de placas, forneçam somente para quem está devidamente credenciado. A regulamentacao anterior não tocava neste assunto, logo, abria espaço para quaisquer empresas adquirir o material e lançar produtos no mercado sem a devida fiscalização do órgão de trânsito.
Esperamos confiantes que as deliberações do Denatran se coadunem com o clamor dos fabricantes e estampadores.....

A placa Mercosul é um projeto do governo anterior, de esquerda, como um dos passos para "unificar" a America do Sul. Por isso ainda tem politico (de esquerda) que tenta a todo custo manter essa placa, para não perderem o projeto que fizeram. Porém a maioria dos brasileiros são contra essa placa. Ela não traz na prática nenhum benefício ao povo.

A melhor saída para acabar com a placa sem causar prejuízo aos brasileiros é mudando a regra das 7 letras/numeros das placas. Em vez de XXX-9999 ou XXX-9X99, ficariam 7 letras OU números. Assim tanto as placas cinza ou as Mercosul já instaladas poderiam continuar, o governo não obrigaria ninguem a trocar a placa. Assim resolve o problema de prejuízo de quem já colocou.

Por ser 7 letras ou números, pode-se criar palavras, então é a oportunidade de melhorar o sistema de modo a facilitar o cidadão ESCOLHER sua placa sem burocracia.

E, poderia aproveitar as máquinas e estrutura usadas na montagem da placa Mercosul para uma placa nova brasileira, tirando aquela faixa azul superior e colocando outra verde/amarelo, voltar o nome da cidade/UF, voltar o lacre. Poderia voltar a placa cinza, com alguns ajustes e deixar o cidadão escolher qual placa prefere, a cinza ou essa nova.

Sim, é possivel o governo fazer algo excelente, tem tecnologia e estrutura para isso.

Mais detalhes nesse link: (copie e cole o link)

ricardo.zbr.com.br/post/proposta-sistema-de-placa-automotiva-placa-br/

Senhores,

Foi citado hoje na reunião que haveria uma forma de envio das nossas propostas de solução, mas não vejo aqui como anexar um arquivo PDF, por exemplo. Como faço para enviar ?

Um ponto crucial na qual os proprietários dos veículos hoje estão passando por um dilema é quanto a placa de Reposição nos veículos que estão em Trânsito fora de sua cidade de origem.
Pontos que tinham que ser debatidos:
I - Veículos em Trânsito, como fazer caso veículos em transito tem suas placas extraviadas
II - Como os Estados podem fornecer as placas de reposição
III - Os veículos poderão circular com alguma autorização ou com um Boletim de Ocorrência até que retorne para sua origem para que possam colocar a placa de reposição, caso não seja autorizado a reposição em outro UF.
IV - Caso veiculo esteja com algum impedimento Judicial, como fazer para que seja atualizado as placas.
Esses são alguns pontos relevantes que devem se observar quando na implantação, não somente implantar, más também dar suporte aos usuários para que possam circular conforme a legislação assim os orienta..
Para tal assunto, deve-se abster de conhecimento final da cadeia do trânsito, para isso certamente temos profissionais pronto para contribuir.

kleyber escreveu:Senhores,

Foi citado hoje na reunião que haveria uma forma de envio das nossas propostas de solução, mas não vejo aqui como anexar um arquivo PDF, por exemplo. Como faço para enviar ?

Aqui nesse fórum não podemos enviar anexos, nem colocar links diretamente, é bem restrito.

Não divulgaram ainda um email oficial para receber sugestões, mas creio que esse fórum será lido pelos funcionários do Denatran e irão avaliar com atenção isso.

E se, por enquanto, debatermos nossas idéias aqui mesmo, derrepente podemos ajudar em conjunto o Denatran a melhorar a qualidade do serviço público deles e acabar com essa placa Mercosul, entre outros detalhes.

Minha sugestão está descrita nos 2 sites abaixo (copie e cole o link no seu navegador):

ricardo.zbr.com.br/post/proposta-sistema-de-placa-automotiva-placa-br/

placabr.zbr.com.br/

Conforme contato verbal realizado após a reunião consultiva, com o Ilm Sr Diretor JERRY ADRIANE DIAS RODRIGUES, onde foi exposto preliminarmente a realidade do estado da Bahia, formalizamos um breve resumo dos fatos.

Para conhecermos um pouco da nossa realidade atual, no estado da Bahia, faz-se necessário retroagir um pouco no tempo.

Desde 16 de setembro de 2016, a CSO S.A. opera como única empresa que interliga os estampadores ao DETRAN-BA, pasmem sem qualquer ato normativo publicado que estabeleça relação entre o DETRAN-BA e CSO S.A.

O uso do sistema produzido pela CSO S.A. foi exigido pelo departamento estadual de trânsito, inclusive condicionando a emissão de CRLV somente após obter informações referentes a estampagem das placas, do sistema mencionado.

Pasmem que todos os protocolos abertos por usuários junto ao DETRAN-BA que dependiam da aquisição das placas só poderiam ser concluídos quando a CSO S.A. informasse diretamente à base de dados do DETRAN-BA os códigos de barras Utilizados para atender tal solicitação aberta pelo usuário e/ou despachante.

Tais poderes recebidos pela CSO S.A. chagavam ao ponto de “travar” a emissão do CRLV ou outro documento solicitado, se não houvesse a confirmação da conclusão do serviço através do sistema GPV. A partir deste momento o DETRAN-BA passa a receber “ORDENS” da CSO S.A., pois só emite o CRLV se a CSO der o “OK”.

Não havia opção aos estampadores senão estabelecer contrato com a CSO S.A., pois sem o sistema não seria mais possível trabalhar.

Em 2018 a CSO S.A. começa a emitir guias para pagamentos de taxas criadas pelo Governo Estadual, fazendo os pagamentos referentes e cobrando posteriormente aos estampadores os valores.

Novamente não há publicidade de ato normativo ou convênio com o estado para emissão de tais taxas.

A forma de cobrança estabelecida, por conjunto de pedidos, difere e muito do estabelecido na Lei 13.816/2017 do Estado da Bahia, que claramente define o pagamento por UNIDADE.

Toda esta relação obscura entre a CSO S.A. e o DETRAN-BA, perdura até os dias de hoje, mesmo após a implantação da PLACA MERCOSUL.

Em 15 de dezembro de 2018, o DETRAN-BA credencia como fabricante a empresa PROMAC, sob o CNPJ de sua filial, sediada em Serrinha-BA. Filial esta que não figura como credenciada pelo DENATRAN.
Tal credenciamento foi contestado pelo Ministério Público do Estado, por conter indícios de favorecimento e irregularidades.

Mesmo sendo avisado sobre o caos que iria causar a implantação das PLACAS MERCOSUL, sem a devida preparação e estrutura o DETRAN-BA se sobrepõe ás recomendações do MP-BA e até a decisões judicias e segue com a malfadada implantação da nova placa. Anunciando largamente na imprensa local inclusive, que a mudança ocorreria no dia 26 de dezembro de 2018.

Em 21 de dezembro de 2018, sexta-feira antes das festas natalinas, o DETRAN-BA, cadastra as empresas UTSCH e PROMAC, agora através de sua matriz, para atuarem como fabricantes no âmbito da Bahia. E até esta data não havia NENHUMA empresa estampadora cadastrada, pelo DETRAN-BA, para atuar no estado.

A PROMAC envia uma minuta contratual para 35 estampadores do estado da Bahia no mesmo dia 21/12, contendo cláusulas LEONINAS E ABSURDAS com multas MILIONÁRIAS. Mencionando a obrigação de contrato de empresa de sistemas indicada pela PROMAC.

Vários estampadores tentaram contato com a UTSCH para obter propostas comerciais de fornecimento, sem sucesso.

Em 22 de dezembro de 2018, sábado antes do Natal, foram publicadas no Diário Oficial do Estado, exatas 35 portarias de cadastramento de estampadores.

A PROMAC como única empresa fornecedora de blanks da Bahia, impõe aos estampadores o uso do sistema da CSO S.A., pois somente através deste sistema é possível enviar as informações relativas a estampagem das placas ao DETRAN-BA.

O sistema NÃO permite o envio do arquivo XML, mencionado no Parágrafo §5º do Art 5º da Resolução 729 do CONTRAN.
§5º Os Fabricantes de Placas de Identificação Veicular ou Empresas Estampadoras de Placas de Identificação Veicular credenciados serão responsáveis pela inserção, em campo específico no sistema RENAVAM, do serial (QR Code) das placas utilizadas no atendimento, o arquivo eletrônico (XML) da referida nota fiscal e o CPF do funcionário responsável. (NR)
Alterado pela Resolução CONTRAN nº 733, de 10 de maio de 2018

Novamente os regramentos versados pela Resolução 729 são feridos quando é imposto o uso de um sistema ADICIONAL na Bahia, para o atendimento dos dispostos da resolução 729, no seu Art 5º.
Art. 5º Os Fabricantes de Placas de Identificação Veicular e Empresas Estampadoras de Placas de Identificação Veicular credenciadas pelo DENATRAN deverão realizar, sob sua única, exclusiva e indelegável responsabilidade, a comercialização direta com os proprietários dos veículos ou com os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, sem intermediários ou delegação a terceiros a qualquer título, definindo de forma pública, clara e transparente o preço total da Placa de Identificação Veicular.

A mácula segue quando observamos o Item 9 do Anexo II da resolução.
9. - As empresas Fabricantes ou Empresas Estampadoras de Placas de Identificação Veicular credenciadas pelo DENATRAN deverão garantir a confidencialidade das operações e de qualquer informação que lhe seja confiada pelo DENATRAN, pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, atestando que não será fornecida a terceiros sem autorização expressa e escrita.

Utilizando um sistema diferente do que é homologado pelo SERPRO, para que o fabricante possa operar, transitam informações pela base de dados de uma empresa ESTRANHA a todos os dispostos na Resolução 729.

A figura desempenhada pela CSO S.A. SÓ EXISTE NA BAHIA.

Muito importante salientar que o preço final das placas é onerado em R$ 20,00 (vinte reais) aproximadamente, pois este é o valor cobrado em CADA PAR DE PLACAS pela CSO S.A. pelo uso de seu sistema. Geando o efeito cascata, aumentando os custos dos estampadores que consequentemente altera os valores cobrados ao consumidor.

Diante dos fatos expostos, torna-se clara a ilicitude da imposição no uso do software produzido pela CSO S.A., visto que desempenha uma figura de “TERCEIRO” aos processos preconizados na Resolução 729, ainda quebrando a obrigação da confidencialidade das informações exigida aos fabricantes e estampadores de placas veiculares.

Seria impossível nestas apertadas linhas, expor todos os fatos inerentes a obscuridade que envolvem o DETRAN-BA e seus pares.
Apesar de parecerem absurdas ou fantasiosas, as informações acima fazem parte de um vasto dossiê, solidamente embasado em provas, que me ponho ao dispor de levar detalhadamente ao DENATRAN.

Bem, da forma como foi divulgado, nós esperávamos que houvesse um link para envio de nossa apresentação, que foi desenvolvida em PDf. Não sendo possível, segue por aqui mesmo, o conteúdo completo de nossa proposta.

PROPOSTA:

Projeto SIGA

Sistema Integrado de Gestão de Automóveis
Projeto elaborado pela empresa LG Comércio de Placas, com a colaboração de Kleyber Derick Batalha Ribeiro

Introdução:
Os gestores do DENATRAN estão experimentando um grande desafio que é apresentar algo novo, eficiente e eficaz aos brasileiros e ao Brasil. Para tal é imprescindível e necessário a mudança do enfoque dado pelos Órgãos de Trânsito, visto apenas como arrecadadores e burocráticos, para um enfoque de alta qualidade e presteza nos atendimentos das necessidades e demandas aos consumidores.
É nítido que o avanço tecnológico está presente nos Órgãos de Trânsito apenas para gerar mais burocracia e custos ao cidadão, não trazendo nenhuma praticidade e eficiência para uma gestão moderna e informações precisas para auxílio nas tomadas de decisões.
A motivação para apresentação de idéias é a precariedade do modelo de gestão de automóveis utilizada atualmente, que pela sua fragilidade e burocracia favorecem as fraudes, corrupções e insatisfação generalizada por parte do consumidor, pelos altos custos por serviço demandado. Além do rótulo de “Órgãos Corruptos” atribuído aos Departamentos de Trânsito.
Os Departamentos de Trânsito Estaduais e Nacional carecem de políticas de gestão modernas e otimizadas de modo a facilitar a vida do cidadão brasileiro, bem como a diminuição da burocracia, custos e corrupção. Os órgãos de trânsitos estaduais há anos vêm sendo utilizados apenas com fins financeiro e arrecadador. E o Departamento Nacional de Trânsito vem caindo no descrédito com edições de resoluções que determinam normas e medidas na sua maioria sem nenhuma comprovação de eficácia e benefício ao cidadão e ao país, gerando despesas desnecessárias e constrangimentos a população, beneficiando apenas categorias empresariais.

Objetivo:
Apresentar e demonstrar informações e argumentos que comprovem que o DENATRAN necessita de um SISTEMA DE GESTÃO DE AUTOMÓVEIS moderno e conectado com as necessidades e anseios da sociedade e dos gestores. Permitindo uma gestão moderna, otimizada e eficiente. Um sistema que agregue todas as informações da frota nacional e que permita a disponibilidade online de informações consistentes e rápidas, bem como informações detalhadas de apenas um único veículo, facilitando a tomada de decisões pontuais e até mesmo definição de políticas públicas relacionadas à área de segurança e infraestrutura.


Pontos negativos do atual modelo de gestão:
Morosidade no atendimento;
Altos Custos;
Fraudes;
Informações inconsistentes;

Pontos Positivos de um Sistema moderno e integrado:
Eficácia e Eficiência administrativas;
Facilidade de tomada de decisões;
Facilidade de Planejamento, Gerenciamento e Alocação de Recursos;
Confiabilidade e Exatidão das informações;
Ganhos de Produtividade;
Redução de Custos;
Qualidade na execução de rotinas e tarefas;
Relatórios Gerenciais;
Planejamento Operacional.

Argumentos Adoção de Sistema Moderno:
Ao longo do tempo é possível perceber a evolução tecnológica e sua utilização com objetivo de facilitar a vida das pessoas, diminuição de custo, informações rápidas e precisas e facilidade de tomadas de decisão.
Ex: Atualmente é possível transferir, financiar, pagar e tomar empréstimos de milhares de Reais acessando portais de instituições bancárias através de smartphones e computadores. É possível operar milhões de reais no mercado financeiro utilizando apenas computadores e internet.
É necessário que Denatran dê uma guinada de 180º e comece a buscar soluções e mecanismo para facilitar as rotinas de gestão e controle de veículos conseqüentemente facilitando a vida do consumidor e tornando o órgão mais protegido a ingerências indevidas.
Ex: Certificação Digital, Token, Serviços Online e etc.
O Denatran publicou algumas resoluções disciplinando a mudança de placas para a frota de veículos brasileira com o objetivo de aderir ao padrão Mercosul de Identificação de Veículos e garantir segurança contra clonagem de placas.
Vários Estados utilizam sistema de códigos de barras, similar ao previsto pelo Denatran, para controlar e rastrear as Placas de Identificação Veícular. Tal implantação não trouxe nenhum resultado comprovado de queda nos índices de fraude, porém trouxe mais despesas para os consumidores que pagavam de R$ 100 a R$ 120,00 num par de placa e passaram a pagar R$219,00. Somente os empresários obtiveram comprovadamente ganhos com a adoção de tais medidas.
A alegação de que os códigos do atual sistema alfanumérico estão se esgotando também não procede. Levamos 29 anos para utilizar pouco mais de 58% do total de 175.742.424 códigos disponíveis.
É certo que o país precisa de um mecanismo de controle das empresas envolvidas com fabricação e estampagem de placas de identificação de veículos. Porém é certo também que a simples troca de placas da frota nacional não vai modificar a situação atual de fraudes e clonagem dos mesmos. Existem verdadeiras Organizações Criminosas que atuam em todo Brasil adulterando veículos, seus tentáculos sempre alcançam servidores públicos que estão dispostos a participar das fraudes e se utilizam da fragilidade do sistema atual como aliado para facilitar as práticas dos ilícitos.
Os artifícios utilizados por essas OCRIM são os mais variados:
Ex: - Veículos classificados como Sucatas voltam a condição Ativo

Sistema de Gestão de Frota:
O sistema deverá permitir o cadastramento de fabricantes de placas de identificação pelo Denatran a nível nacional.
O sistema deverá permitir o cadastramento de Estampadores de placas de identificação pelo Detran a nível regional.
O sistema deverá permitir que os fabricantes cadastrem todas as placas produzidas e informar a comercialização e movimentação das mesmas para os estampadores de modo a permitir a identificação e rastreabilidade das placas entre fabricantes e estampadores.
O sistema deverá gerar o Lay Out da placa com os alfanuméricos e QR Code que serão gravados nas placas no momento de sua estampagem.
O sistema emitirá CRVL em forma de cartões com chip contendo Certificado Digital para substituir os antigos CRVL impressos em papel. A tecnologia de certificação digital impedirá que mais de um documento CRVL válido seja utilizado nas vias públicas.
O sistema será capaz de realizar comparações entre diversas variáveis armazenadas no perfil do veículo em pontos de fiscalização para identificar possíveis indícios de fraude.
O sistema deverá permitir ao consumidor escolher o alfanumérico da sua placa entre um range disponibilizado pelo sistema.
O sistema deverá permitir a gestão de contratos de alienação fiduciária.

Funções no Sistema SIGA:
DENATRAN

Cadastrar, modificar, remover e consultar funcionários
Cadastrar, modificar, remover e consultar órgãos e departamentos de trânsito
Cadastrar, modificar, remover e consultar fábricas de placas
Cadastrar, modificar, remover e consultar pontos de coletas de dados (praças, pedágios, antenas, etc)

DETRAN

Cadastrar, modificar, remover e consultar funcionários
Cadastrar, modificar, remover e consultar estampadores
Cadastrar, modificar, remover e consultar veículos
Cadastrar, modificar, remover e consultar requisições de placas de identificação veicular
Cadastrar lacres

FABRICANTES

Cadastrar lotes de blanks fabricados
Cadastrar, modificar e consultar informações de vendas de blanks aos estampadores

ESTAMPADORES

Consultar requisições de estampagem de placas
Cadastrar estampagens de placas
Geração de QRCode para a estampagem das placas

ANTENAS / PRAÇAS / PEDÁGIOS / RADARES

Coleta de dados
Cadastrar notificações

FISCAIS / AUTORIDADES DE TRÂNSITO

Consultas
Cadastrar informações
Cadastrar notificações

Ferramentas de apoio no Sistema SIGA:
Manter histórico de fiscalização e condutores de veículos
Manter histórico de localização dos veículos fiscalizados ou registrados por antenas, radares, etc
Manter histórico dos incidentes registrados do veículo
Manter anexado (armazenado) vistorias veiculares, em formato PDF
Manter histórico de atendimento nos órgãos de trânsito (atendente, atendido, data, descrição)
Manter histórico de transferência de blanks entre fabricantes e estampadores (lotes de placas)
Manter histórico de placas estampadas
Manter histórico de vistorias realizadas em formato PDF
Manter histórico de condutores do veículo
Possuir métricas para identificar possíveis adulterações e fraudes, com base no perfil padrão do veículo
A coleta de dados será realizada utilizando o QRCode presente na CNH e na CRVL.

Relatórios gerenciais no Sistema SIGA:
Quantidade de fiscalizações realizadas no Brasil ou em determinada região num determinado período de tempo
Quais órgãos mais fiscalizam
Qual região mais fiscaliza
Consulta a transferência de propriedade, mudança de jurisdição e outros serviços realizados de forma online

kleyber escreveu:Bem, da forma como foi divulgado, nós esperávamos que houvesse um link para envio de nossa apresentação, que foi desenvolvida em PDf. Não sendo possível, segue por aqui mesmo, o conteúdo completo de nossa proposta.

Projeto SIGA

Sistema Integrado de Gestão de Automóveis

...
O sistema deverá permitir ao consumidor escolher o alfanumérico da sua placa entre um range disponibilizado pelo sistema.
...

Sua idéia é interessante, gostei bastante. Não sei como é hoje lá dentro do Denatran. Com certeza tem sistemas rodando por lá, mas não sabemos se está eficiente, completo, atualizado, etc.

Também não sei se iriam contratar empresa externa para fornecer sistema, ou se deveriam montar por conta própria os sistemas. Não conheco ninguem do Serpro, se eles tem desenvolvedores por lá para fazerem o necessário.

Independente dessas questões, com certeza precisam ter um BOM sistema.

Um item em especial da sua idéia me chamou a atenção: o consumidor poder escolher sua própria placa. É exatamente o que minha sugestão propoe! O cidadão via web (ou via app) escolher sua placa, de uma forma semelhante de como funciona o site registro.br. Sugeri que o nome/URL desse site seja "placa.br".

Nesse caso, haveria uma mudança do padrão letras números, acabaria a obrigatoriedade de XXX-9999 ou XXX-X9XX e ficaria 7 letras/números. Semelhante como é nos EUA. É necessário para enterrar a placa Mercosul SEM obrigar quem já emplacou a trocá-la por nova placa.

Hoje o Denatran tem algum sistema para controlar a geração de placas. Esse sistema específico obviamente precisa ser ajustado (ou trocado?) para o cidadão poder escolher sua placa.

O site registro.br é gerenciado pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil (cgi.br), e é parcialmente controlado pelo governo federal. Creio que poderiam fazer uma parceria com eles para ajudar a montar o placa.br (é quase uma cópia, com ajustes, do registro.br).

Outro ponto muito bom da sua sugestão é ter o histórico de cada item. O da placa, em específico, é necessário na minha sugestão: Além dos detalhes que você citou, adiciono: quando a placa foi retirada do veículo (lá no Detran) e voltou a ficar reservada. E depois quando ela for novamente associada a outro veículo (na hipótese da placa ter dono, como nos EUA).

Kleyber,

Sei que o Denatran/Detran usavam sistemas antigos, não sei se ainda usam, a interface era em modo texto. Com certeza qualquer alteração leva tempo, requer muitos testes, teria que ser feito em etapas, etc.

Não ficou claro na sua sugestão alguns detalhes técnicos, se me permite minha opinião:

* Hoje sistemas que precisam ser compilados e instalados nos computadores são ultrapassados. Com certeza a melhor saída são sistemas via web, usando obviamente as questões de segurança (rede interna, VPN, etc)
* Com isso, o software fica nos servidores, creio que no Serpro, e os computadores que vão acessá-lo não precisa instalar nenhum problema, só usar o browser.
* Não precisa de Windows, para o governo economizar poderia usar Linux, que além da economia de custos é muito mais confiável e seguro que Windows.
* Hoje em dia no servidor (Linux) poderia usar linguagem PHP. (via Apache/http) Banco de dados MySQL, e nos desktops tanto faz Windows ou Linux. Claro, melhor Linux, reduz custo.
* Haveria uma questão de interligação de qualquer sistema novo com os sistemas antigos/atuais, para manter banco de dados atualizado. Imagine quantos milhares de computadores (e funcionários dos Detrans) usam os sistemas atualmente! Qualquer nova informação no sistema antigo, precisa ser sincronizado com o sistema novo rapidamente (e vice-versa) para ser possível qualquer melhoria em etapas.

Desculpe se começei a ser muito técnico rssss. Trabalho com isso a mais de 20 anos, dá para dar algumas sugestões...

Ricardo,

Obrigado pelos comentários. Bem, a nossa proposta não foi exatamente ser a empresa que vai desenvolver o sistema, pois pra isso acontecer tem todo um processo, etc... mas a principal proposição foi a de mostrar a necessidade de o DENATRAN ter de fato uma gestão eficiente e eficaz, usando para isto um sistema que, partindo de uma definição jurídica do próprio DENATRAN que estabeleça todos os critérios para acesso, tenha êxito em sua gestão, pois todos os envolvidos no processo teriam, de forma rápida e eficiente, tanto o acesso quanto às suas necessidades atendidas em um curto espaço de tempo. Isso significa dizer que até mesmo os custos para o consumidor final cairão, por que não dizer, drasticamente e vai assim dar uma nova cara ao processo.

Entendemos, porém, que para se chegar a isto vai levar um bom tempo, mas ao mesmo tempo cremos que este projeto é exequível, basta ter vontade e bom senso.

Importante tuas sugestões, como no caso da placa ficar reservada novamente, uma vez que isso irá para o histórico, ou seja, nada do que acontecer em qualquer cadastro, seja de veículos, placas, etc, ficará perdido.

Por fim, gostaríamos muito que este projeto fosse apreciado pelo DENATRAN e estamos à disposição para ajudar no que for preciso.

Ricardo.Vendramini escreveu:Kleyber,

Sei que o Denatran/Detran usavam sistemas antigos, não sei se ainda usam, a interface era em modo texto.  Com certeza qualquer alteração leva tempo, requer muitos testes, teria que ser feito em etapas, etc.

Não ficou claro na sua sugestão alguns detalhes técnicos, se me permite minha opinião:

* Hoje sistemas que precisam ser compilados e instalados nos computadores são ultrapassados. Com certeza a melhor saída são sistemas via web, usando obviamente as questões de segurança (rede interna, VPN, etc)
* Com isso, o software fica nos servidores, creio que no Serpro, e os computadores que vão acessá-lo não precisa instalar nenhum problema, só usar o browser.
* Não precisa de Windows, para o governo economizar poderia usar Linux, que além da economia de custos é muito mais confiável e seguro que Windows.
* Hoje em dia no servidor (Linux) poderia usar linguagem PHP. (via Apache/http) Banco de dados MySQL, e nos desktops tanto faz Windows ou Linux. Claro, melhor Linux, reduz custo.
* Haveria uma questão de interligação de qualquer sistema novo com os sistemas antigos/atuais, para manter banco de dados atualizado. Imagine quantos milhares de computadores (e funcionários dos Detrans) usam os sistemas atualmente! Qualquer nova informação no sistema antigo, precisa ser sincronizado com o sistema novo rapidamente (e vice-versa) para ser possível qualquer melhoria em etapas.

Desculpe se começei a ser muito técnico rssss. Trabalho com isso a mais de 20 anos, dá para dar algumas sugestões...

Fique à vontade. Eu sou consultor de tecnologia e analista de sistemas. Bem, pra esclarecer melhor, te informo o seguinte:

1 - O projeto TEM que ser via WEB. O banco de dados ficaria em um servidor separado, no SERPRO e o sistema ficaria em outro servidor, que será acessado de qualquer lugar, para que se permita a todos os envolvidos no processo terem acesso direto. Logicamente que deverá haver todos os protocolos de segurança.

2 - Com certeza o servidor deverá ser Linux, a linguagem PHP e o banco de dados MySQL ou MariaDB. No caso dos desktops, tanto faz, pois que vai acessar é o browser, então para o usuário final isso não faz diferença.

3 - Quanto a interligação, é um caso a ser estudado, pois logicamente toda a base histórica fica nos servidores e sistemas atuais e todas as novas informações seriam introduzidas no novo sistema. Pode ser interessante também criar uma equipe para fazer uma migração de toda a base histórica para o banco de dados do novo sistema, para que fiquem todos os dados já de acordo com as novas regras e facilite até mesmo buscas anteriores.

No mais, tudo ainda é especulação.. rsrsrsrs

kleyber escreveu:Ricardo,
...
Entendemos, porém, que para se chegar a isto vai levar um bom tempo, mas ao mesmo tempo cremos que este projeto é exequível, basta ter vontade e bom senso.
...

Por fim, gostaríamos muito que este projeto fosse apreciado pelo DENATRAN e estamos à disposição para ajudar no que for preciso.

Exatamente, depende MUITO de vontade política! O pessoal do Denatran tem em mãos a possibilidade de MELHORAR muito tudo isso que estamos comentando, é trabalhoso, trabalho árduo, mas é perfeitamente possível!

Melhorar a agilidade e eficiência do serviço público, redução de custos, sem corrupção, melhor uso de tecnologia para diminuir a burocracia, torcemos que seja a missão e objetivo da atual equipe do Denatran.

Kleyber, sobre minha sugestão, os detalhes estão no link abaixo (copie e cole no browser):

ricardo.zbr.com.br/post/proposta-sistema-de-placa-automotiva-placa-br/

E fiz um simulador de placas, CASO seja usada a mesma plataforma que monta a placa Mercosul:

placabr.zbr.com.br

kleyber escreveu:

1 - O projeto TEM que ser via WEB. O banco de dados ficaria em um servidor separado, no SERPRO e o sistema ficaria em outro servidor, que será acessado de qualquer lugar, para que se permita a todos os envolvidos no processo terem acesso direto. Logicamente que deverá haver todos os protocolos de segurança.

2 - Com certeza o servidor deverá ser Linux, a linguagem PHP e o banco de dados MySQL ou MariaDB. No caso dos desktops, tanto faz, pois que vai acessar é o browser, então para o usuário final isso não faz diferença.

3 - Quanto a interligação, é um caso a ser estudado, pois logicamente toda a base histórica fica nos servidores e sistemas atuais e todas as novas informações seriam introduzidas no novo sistema. Pode ser interessante também criar uma equipe para fazer uma migração de toda a base histórica para o banco de dados do novo sistema, para que fiquem todos os dados já de acordo com as novas regras e facilite até mesmo buscas anteriores.

Ah, fiquei contente, estamos falando a mesma língua! Temos um ponto de vista bem parecido, tomara que o pessoal de TI do Denatran também pensem como nós!

Pelo tamanho do banco de dados, com certeza isso ocupa um espaço no datacenter do Serpro, teria que ser alguns servidores, sistema de contingência para não ficar fora do ar, backup, etc... Tem detalhes de infraestrutura..

Imagino que eles já fazem isso...